A abordagem desse tema começou com a proposição de quatro situações problemas que se mostraram grandes desafios aos professores acostumados a resolver problemas por meio de algoritmos, mas também mobilizaram o grupo a experienciar outras formas de resolução menos formais, como esquemas e desenhos.
Será que você leitor é capaz de resolver os mesmos desafios? Quais estratégias pode utilizar?
A classificação dos problemas em arranjo, combinação, produto cartesiano e permutação não é atividade a ser proposta aos estudantes do Ciclo de Alfabetização. Ela é importante apenas à vivência dos professores, uma vez que lhes permite refletir sobre a variedade de desafios possíveis que pode propor aos alunos.
Nessa fase, o mais importante é que os estudantes vivenciem problemas que envolvem diferentes combinações e sejam possíveis em seu cotidiano. Eles devem ser incentivados a utilizarem percursos próprios e, posteriormente, relatarem ao grupo como pensaram para chegar à determinada solução.
As situações problemas favorecem o desenvolvimento do raciocínio que envolve a combinação de elementos. É importante perceber que as especificidades das situações problemas estão relacionadas a dois fatores importantíssimos: a organização dos grupos e subgrupos e a relevância ou não da ordem dos elementos.
Analise a seguir algumas respostas possíveis aos problemas propostos acima.
É fundamental que o professor incentive o raciocínio sobre a situação problema e o registro de diversas formas para resolvê-la. Em geral, há mais de uma estratégia de resolução e, no caso dos estudantes do Ciclo de Alfabetização, esses problemas precisam ser introduzidos por meio de recursos mais concretos até que consigam pensar em outras representações mais sintéticas.
As respostas dadas pelos alunos aos desafios propostos acima comprovam que o tema é adequado a essa faixa etária e que quanto mais experiências forem sendo vivenciadas nessa fase, mais os estudantes aprenderão ao longo do percurso escolar.
Muito boa Explicação.
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