terça-feira, 7 de julho de 2015

ENSINO DE MATEMÁTICA: PENSAMENTO ALGÉBRICO

A Matemática foi amplamente estudada em 2014 e será ampliada no PNAIC 2015 de maneira a favorecer a interdisciplinaridade e a garantia dos direitos de aprendizagem em contextos lúdicos.

Durante o encontro formativo, professores e professoras foram convidados(as) a participar da "GincaMat", oficina elaborada pelo Formador PNAIC José Roberto Campos Lima e que oportunizou a vivência de situações problemas envolvendo o pensamento algébrico e sua relação com outros saberes.

Antes dos desafios, assistiram ao vídeo "A vida não é fácil" e comentaram sobre a importância de estabelecer atitudes positivas em relação à Matemática. O sofrimento do garoto diante da necessidade de realização de uma série de tarefas do livro didático não significa que ele seja preguiçoso como sugere o pai, mas que realizar tantas tarefas para ele não faz sentido.



As atividades propostas na escola precisam ser significativas, pois a aprendizagem, ao contrário do que se pensou durante muito tempo, não ocorre pela repetição, mas pela possibilidade de estabelecer relações e vínculos com os conceitos trabalhados. 

Dessa maneira, em vez de propor muitos exercícios nos quais os desafios são os mesmos, é muito mais produtivo, propor uma boa situação problema. Não importa quanto tempo foi gasto para fazer uma tarefa, mas o quanto ela o desafiou cognitivamente.

Depois dessas discussões, a gincana foi iniciada. A turma se organizou em quatro grupos e de dois em dois grupos realizaram os desafios para, posteriormente, explicar o processo vivenciado até a solução dos desafios.

Para introduzir o desafio, vamos relembrar uma música que foi sucesso em 1982. 




E você consegue realizá-los? Acompanhe abaixo:














Diversão e aprendizagem colaborativa foram garantidas nessa atividade. Os grupos dialogaram, formularam hipóteses, vivenciaram pequenos conflitos e soluções e ampliaram as possibilidades de vivências do eixo pensamento algébrico com seus alunos, bem como de associações com outros saberes.























Durante os comentários, professores e professoras destacaram que, apesar do desafio entre equipes o que se evidenciou foi a cooperação. Não foi constituído um ambiente competitivo, o que seria totalmente inadequado às intencionalidades de aprendizagem.

Os desafios possibilitaram a constituição de uma série de hipóteses sobre resultados ou diversidade de caminhos para chegar ao mesmo resultado. Essas experiências podem ser vividas com alunos e alunas do Ciclo de Alfabetização.

Desde pequenas, as crianças precisam ter a oportunidade de trabalhar de maneira cooperativa, de aprender que não há um único caminho para representar o conhecimento e chegar a uma resposta, compreendendo que o processo é mais importante que o resultado correto. 

A Matemática não é tão exata quanto nos foi ensinado ao longo de nossa escolarização, nela também há espaço para construção de hipóteses, tentativa, erro, acerto. Não é preciso que ninguém possa ver minha resposta ou processo de elaboração, mas que seja estimulado a pensar comigo sobre as possibilidades de resolução.

Vivenciada dessa maneira, o que era considerado um bicho de sete cabeças pode se tornar uma grande aliada.

Para finalizar, nada melhor que uma proposta de leitura, reflexão e registro para ser discutida no próximo encontro.



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