"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado."
Albert Einstein
A vinculação direta à prática docente é um dos motivos do sucesso do processo formativo PNAIC e justifica o fato do público alvo ser composto por professores em regência no Ciclo de Alfabetização.
No processo dialógico constituído ao longo dos encontros realizados nas 17 turmas da DRE Campo Limpo, há espaço para estudo de conceitos relacionados aos direitos de aprendizagem, mas, sobretudo, o compartilhamento de experiências pedagógicas desenvolvidas com os alunos.
No II Seminário dos Professores Alfabetizadores de Campo Limpo algumas dessas práticas foram relatadas pelos professores alfabetizadores. Em todas destacaram-se a importância do planejamento coletivo, a participação ativa e autoral dos alunos, a ludicidade e o brincar.
Antes dos relatos, a contadora de histórias e Coordenadora Pedagógica do CEU EMEF José Saramago, Kátia, encantou a plateia com suas histórias, entre as quais o conto africano "Duula, a mulher canibal".
Antes dos relatos, a contadora de histórias e Coordenadora Pedagógica do CEU EMEF José Saramago, Kátia, encantou a plateia com suas histórias, entre as quais o conto africano "Duula, a mulher canibal".
As professoras Lilian Evaristo, Jane Cleide, Lourdes, Lucylene, Marlene e Rosely iniciaram os relatos da tarde apresentando sequências de atividades de Geometria e Grandezas e Medidas.
Elas trabalham na EMEF Procópio Ferreira e destacaram que, durante os horários coletivos, têm ampliado conceitos abordados nas formações e planejado a rotina semanal, ações amplamente favoráveis à aprendizagem de seus alunos.
As professoras Márcia Gouveia, Roseli Ortigosa, Suzana Sagre e Dulce Pierre vivenciam situação semelhante na EMEF Irmã Dulce, onde também planejam coletivamente as ações pedagógicas. Todas participam da formação PNAIC e têm a oportunidade de compartilhar suas aprendizagens na unidade escolar.
No seminário, elas relataram uma sequência de atividades de geometria nas quais seus alunos exploraram as formas do tangram e os sólidos geométricos em atividades de Matemática e Língua Portuguesa. A sequência foi iniciada com a lenda do tangram, que pode ser acompanhada no vídeo a seguir.
O destaque da formação PNAIC foi a ênfase à ludicidade, uma vez que o Ciclo de Alfabetização atende às crianças entre 6 e 8 anos, fase em que o brincar precisa estar presente em todo o processo.
Nesse contexto, as professoras Daniela da Silva e Edite de Souza apresentaram o relato "Jogos pedagógicos na rotina de sala de aula", uma experiência com os jogos ganha cem e gasta vivenciados por ambas durante a formação PNAIC.
Durante o relato as professoras destacaram o potencial desse jogo para ampliar os conhecimentos das crianças sobre o sistema de numeração decimal e relataram que a experiência teve repercussões também no Ciclo Interdisciplinar, pois os colegas também vivenciaram essa experiência com os alunos que apresentavam dificuldade em compreender os conceitos de agrupamento e desagrupamento.
Na mesma linha temática, as professoras Rosângela Gomes Cardoso e Elenice Oliveira da Silva apresentaram o relato "Jogos Pedagógicos e Alfabetização" que destacou a aprendizagem das crianças com o jogo dos canudos.
As professoras Edna Seiko e Leandra Marques destacaram no relato "Os registros das crianças no Ciclo de Alfabetização" a importância de incentivar e valorizar os registros produzidos pelas crianças no processo de aprendizagem e contaram um pouco das experiências vivenciadas com seus alunos.
As professoras destacaram que a vivência cotidiana da valorização do registro do aluno lhes trouxe maior segurança, pois o registro informa sobre a aprendizagem do aluno dando pistas sobre as boas perguntas que o professor precisa fazer para que o aluno avance. Essa é uma perspectiva inovadora amplamente discutida na formação PNAIC, na qual os registros ganham significado pelo seu processo e, em vez de corrigidos, são analisadas, problematizados e ampliados.
A Professora Lindaura Nimbu e a Coordenadora Sílvia Tavares também compartilharam desse ideal e no relato "Práticas pedagógicas com o eixo grandezas e medidas" destacaram a importância de ouvir os alunos e conduzir a ação pedagógica de maneira cooperativa. As experiências com o eixo grandezas e medidas além de garantirem os direitos de aprendizagem estudados ao longo do PNAIC também compuseram o projeto que as professoras desenvolvem em uma parceria com a FEUSP.
Os relatos das professoras alfabetizadoras ratificaram a necessidade de que todos os professores no trabalho coletivo em suas unidades consolidem o papel do professor como pesquisador de sua realidade. A professora Raquel Alves Pessoa confirmou esse fato em seu relato "O professor pesquisador de sua realidade: construção de práticas".
Em seu relato a professora Raquel destacou que, para ensinar a todos, o professor precisa conhecer a realidade de seus alunos e organizar as ações pedagógicas de maneira a integrá-los e oportunizar as aprendizagens considerando a diversidade e as diferenças.
No quesito conhecimento da realidade, a professora Lucilene Freitas, em seu relato "Conhecer, brincar, aprender, contagiar!" ,comprovou que é possível inovar e oportunizar a alunos e alunas experiências socialmente significativas.
Lucilene descreveu a sequência de atividades desenvolvida com seus alunos e que incluiu a excursão a um sacolão do bairro e utilização do jogo de trilhas.
Enfim, trabalho coletivo e autoral foram destaques importantes dos relatos dos professores alfabetizadores somados à necessidade de que as ações pedagógicas sejam lúdicas e incentivem os registros dos alunos. A aprendizagem do sistema de escrita alfabética e do sistema de numeração decimal não pode ocorrer descontextualizada das situações sociais nas quais esse conhecimentos são utilizados.
Conhecer os alunos, reconhecer as diversas infâncias, ouvi-las, contextualizar as práticas e garantir os direitos de aprendizagem foram princípios recorrentes na formação. Nesse sentido, os relatos comprovam que esses conceitos já estão consolidados e que, a partir de agora, só é preciso continuar avançando.
No seminário, elas relataram uma sequência de atividades de geometria nas quais seus alunos exploraram as formas do tangram e os sólidos geométricos em atividades de Matemática e Língua Portuguesa. A sequência foi iniciada com a lenda do tangram, que pode ser acompanhada no vídeo a seguir.
O destaque da formação PNAIC foi a ênfase à ludicidade, uma vez que o Ciclo de Alfabetização atende às crianças entre 6 e 8 anos, fase em que o brincar precisa estar presente em todo o processo.
Nesse contexto, as professoras Daniela da Silva e Edite de Souza apresentaram o relato "Jogos pedagógicos na rotina de sala de aula", uma experiência com os jogos ganha cem e gasta vivenciados por ambas durante a formação PNAIC.
Durante o relato as professoras destacaram o potencial desse jogo para ampliar os conhecimentos das crianças sobre o sistema de numeração decimal e relataram que a experiência teve repercussões também no Ciclo Interdisciplinar, pois os colegas também vivenciaram essa experiência com os alunos que apresentavam dificuldade em compreender os conceitos de agrupamento e desagrupamento.
Na mesma linha temática, as professoras Rosângela Gomes Cardoso e Elenice Oliveira da Silva apresentaram o relato "Jogos Pedagógicos e Alfabetização" que destacou a aprendizagem das crianças com o jogo dos canudos.
As professoras Edna Seiko e Leandra Marques destacaram no relato "Os registros das crianças no Ciclo de Alfabetização" a importância de incentivar e valorizar os registros produzidos pelas crianças no processo de aprendizagem e contaram um pouco das experiências vivenciadas com seus alunos.
As professoras destacaram que a vivência cotidiana da valorização do registro do aluno lhes trouxe maior segurança, pois o registro informa sobre a aprendizagem do aluno dando pistas sobre as boas perguntas que o professor precisa fazer para que o aluno avance. Essa é uma perspectiva inovadora amplamente discutida na formação PNAIC, na qual os registros ganham significado pelo seu processo e, em vez de corrigidos, são analisadas, problematizados e ampliados.
A Professora Lindaura Nimbu e a Coordenadora Sílvia Tavares também compartilharam desse ideal e no relato "Práticas pedagógicas com o eixo grandezas e medidas" destacaram a importância de ouvir os alunos e conduzir a ação pedagógica de maneira cooperativa. As experiências com o eixo grandezas e medidas além de garantirem os direitos de aprendizagem estudados ao longo do PNAIC também compuseram o projeto que as professoras desenvolvem em uma parceria com a FEUSP.
Os relatos das professoras alfabetizadoras ratificaram a necessidade de que todos os professores no trabalho coletivo em suas unidades consolidem o papel do professor como pesquisador de sua realidade. A professora Raquel Alves Pessoa confirmou esse fato em seu relato "O professor pesquisador de sua realidade: construção de práticas".
Em seu relato a professora Raquel destacou que, para ensinar a todos, o professor precisa conhecer a realidade de seus alunos e organizar as ações pedagógicas de maneira a integrá-los e oportunizar as aprendizagens considerando a diversidade e as diferenças.
No quesito conhecimento da realidade, a professora Lucilene Freitas, em seu relato "Conhecer, brincar, aprender, contagiar!" ,comprovou que é possível inovar e oportunizar a alunos e alunas experiências socialmente significativas.
Lucilene descreveu a sequência de atividades desenvolvida com seus alunos e que incluiu a excursão a um sacolão do bairro e utilização do jogo de trilhas.
Enfim, trabalho coletivo e autoral foram destaques importantes dos relatos dos professores alfabetizadores somados à necessidade de que as ações pedagógicas sejam lúdicas e incentivem os registros dos alunos. A aprendizagem do sistema de escrita alfabética e do sistema de numeração decimal não pode ocorrer descontextualizada das situações sociais nas quais esse conhecimentos são utilizados.
Conhecer os alunos, reconhecer as diversas infâncias, ouvi-las, contextualizar as práticas e garantir os direitos de aprendizagem foram princípios recorrentes na formação. Nesse sentido, os relatos comprovam que esses conceitos já estão consolidados e que, a partir de agora, só é preciso continuar avançando.
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