O processo de ensino e
aprendizagem pressupõe planejamento fundamentado nos objetivos da educação
escolar, com destaque para os direitos de aprendizagem. Esse planejamento norteia
a organização da rotina escolar e sustenta a prática pedagógica. Se o professor é consciente dos objetivos da sua prática, conhece seus alunos e os orienta de maneira a
avançarem em seus conhecimentos, ele precisa também avaliar os resultados desse
processo.
A avaliação é elemento essencial
da prática pedagógica, mas é preciso que seu conceito esteja claro ao professor.
Na atualidade, a visão tradicional de avaliação como parte final do processo de
aprendizagem com o objetivo de classificar o aluno parece estar superada. É consenso para a maioria dos professores que a avaliação deve ser contínua, entretanto, nem sempre essa convicção teórica vem acompanhada de instrumentos de
avaliação eficazes ao propósito de investigar os conhecimentos dos alunos para realizar intervenções.
A avaliação formativa promove a investigação do que o aluno já aprendeu
e norteia novas intervenções pedagógicas. Nesse processo, a avaliação não objetiva estigmatizar os alunos em “bons” ou “ruins”, zero ou dez, e sim nortear o
processo pedagógico.
Em uma perspectiva formativa, o planejamento dos instrumentos de avaliação requer coerência com a prática pedagógica desenvolvida em sala e com os objetivos definidos no planejamento.
Ao organizar uma avaliação escrita, o professor deve formular comandas adequadas. Questões mal formuladas não colaboram com o processo investigativo. Da mesma maneira, se um conteúdo não foi suficientemente desenvolvido, não há como exigir respostas sobre ele.
Em uma perspectiva formativa, o planejamento dos instrumentos de avaliação requer coerência com a prática pedagógica desenvolvida em sala e com os objetivos definidos no planejamento.
Ao organizar uma avaliação escrita, o professor deve formular comandas adequadas. Questões mal formuladas não colaboram com o processo investigativo. Da mesma maneira, se um conteúdo não foi suficientemente desenvolvido, não há como exigir respostas sobre ele.
Vale a pena assistir aos quatro vídeos sobre avaliação produzido pelo CEEL da Universidade Federal de Pernambuco no link abaixo. Em seguida, confira as respostas para o roteiro de observação entregue durante a formação.
https://www.youtube.com/watch?v=4drEhGNJmJU&list=PL029AF2146A5BD14E
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Roteiro de observação do vídeo “Avaliação de Língua Portuguesa” (CEEL-UFPE)
Roteiro de observação do vídeo “Avaliação de Língua Portuguesa” (CEEL-UFPE)
1- Como
é compreendido o erro na perspectiva psicogenética? Qual o papel do professor
diante do erro?
O "erro" é um indicador daquilo que os alunos já sabem e do que precisam aprender. O papel do professor é observar como o aluno compreende o objeto de estudo e promover intervenções que favoreçam os avanços na aprendizagem.
O "erro" é um indicador daquilo que os alunos já sabem e do que precisam aprender. O papel do professor é observar como o aluno compreende o objeto de estudo e promover intervenções que favoreçam os avanços na aprendizagem.
2- Quais
os pressupostos da avaliação formativa? Entender os
processos de aprendizagem e qualificá-los, reconhecer a dimensão ética e
política, garantir processo dialógico, comprometer-se com a aprendizagem.
3- Qual
a diferença entre avaliação e instrumento de avaliação? A avaliação é um processo amplo composto por vários instrumentos, a
atividade de avaliação ou prova é apenas um dos instrumentos. Esses podem
variar de acordo com o que se quer observar do aluno.
4- O
que deve ser considerado ao se planejar um instrumento de avaliação? O planejamento anual, o vínculo direto com o conteúdo
desenvolvido, as potencialidades dos alunos e a validade dos instrumento: o que
se quer saber sobre a aprendizagem e para quê.
5- Um
único instrumento é suficiente? Não
6- Qual
a diferença entre corrigir ou interpretar um instrumento de avaliação? Corrigir se restringe a classificar em certo e errado e
interpretar é investigar o que o aluno já sabe para planejar as intervenções.
Leitura
1- É
possível avaliar a compreensão leitora? De que maneira essa avaliação pode ser
realizada no paradigma formativo? Sim, a avaliação deve
favorecer a capacidade de relacionar os textos entre si, fazer inferências e
comparações. As questões devem ser bem elaboradas e mobilizarem as habilidades
mentais mais sofisticadas, promovendo desacordos intelectuais.
2- Que
aspectos devem ser observados durante a avaliação de leitura? Se o aluno construiu um comportamento leitor, se consegue por
meio de orientação identificar o objetivo do texto e do gênero, suporte, se é
capaz de relacionar os textos entre si, fazer inferências e comparações.
Produção
1- O
que priorizar na avaliação da produção de texto? A
função comunicativa do texto e a diversidade dos gêneros textuais.
-
Quais as condições necessárias ao
planejamento da produção textual? O que escrever, para
quem, com que objetivos, em que grau de formalidade.
-
Oralidade
1- Que
atividades são possíveis no eixo da oralidade? Leitura
de diversos textos, na perspectiva da variação linguística, seminários,
debates, rodas de leitura em voz alta e conversa, contação de história,
entrevistas etc.
2- Quais
os critérios para se trabalhar com a oralidade? Aspectos
extralinguísticos: relacionados aos contextos da situação comunicativa, como
grau de intimidade; Aspectos paralinguísticos: associação entre fala e gestos
que contribuem na construção dos sentidos; Aspectos linguísticos: sintaxe da
frase de acordo com o gênero textual, dependendo do grau de formalidade.
3- O
que é necessário ao docente para o trabalho com oralidade? A construção de acervo variado dos gêneros orais.
Análise Linguística
1- Como devem ser selecionados os conteúdos nesse
eixo? De acordo com as necessidades apresentadas pela
turma.
2- O
que a Análise Linguística deve priorizar? Situações
didáticas que promovem a comparação, observação de usos, reflexão,
sistematização de saberes sobre os fenômenos linguísticos.
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Neste quinto encontro PNAIC, além
de aprofundar os conhecimentos sobre avaliação formativa, os professores alfabetizadores
também refletiram sobre a importância do lúdico durante o ciclo de
alfabetização.
Para início de discussão do assunto, foi apresentado o vídeo "Criança não trabalha" do Palavra Cantada.
Os professores observaram as brincadeiras citadas durante a música e foram solicitados a resgatar, em suas memórias de infância, as brincadeiras mais significativas.
O vídeo de Tizuko Kishimoto, apresentado a seguir, confirma a importância do brincar no desenvolvimento humano e apresenta boas sugestões para incluir a brincadeira no cotidiano escolar.
Por meio de situações lúdicas, a criança recria situações do cotidiano, como a vida doméstica ou profissional, que ainda não pode vivenciar de maneira real. Brincar aumenta sua autonomia, criatividade e capacidade cognitiva, proporciona prazer e encantamento e, por isso, é essencial durante o ciclo de alfabetização.
Não é porque chegou ao ensino fundamental que a criança precisa deixar de brincar, as atividades lúdicas combinam com a aprendizagem e podem ser planejadas para favorecê-la. Os professores alfabetizadores, além de relatarem um pouco de suas experiências sobre o brincar, planejaram coletivamente uma atividade lúdica para desenvolver com seus alunos.
Aliás, o desenvolvimento dessa atividade lúdica e o preenchimento da planilha sobre o perfil da sala ficaram como tarefas para os professores desenvolverem com suas turmas e apresentarem no próximo encontro. E você já fez os registros?
Seguem abaixo as cópias dos arquivos. Se você cursista ainda não os possui, entre em contato com seu orientador de estudos!
Para início de discussão do assunto, foi apresentado o vídeo "Criança não trabalha" do Palavra Cantada.
Os professores observaram as brincadeiras citadas durante a música e foram solicitados a resgatar, em suas memórias de infância, as brincadeiras mais significativas.
O vídeo de Tizuko Kishimoto, apresentado a seguir, confirma a importância do brincar no desenvolvimento humano e apresenta boas sugestões para incluir a brincadeira no cotidiano escolar.
Por meio de situações lúdicas, a criança recria situações do cotidiano, como a vida doméstica ou profissional, que ainda não pode vivenciar de maneira real. Brincar aumenta sua autonomia, criatividade e capacidade cognitiva, proporciona prazer e encantamento e, por isso, é essencial durante o ciclo de alfabetização.
Não é porque chegou ao ensino fundamental que a criança precisa deixar de brincar, as atividades lúdicas combinam com a aprendizagem e podem ser planejadas para favorecê-la. Os professores alfabetizadores, além de relatarem um pouco de suas experiências sobre o brincar, planejaram coletivamente uma atividade lúdica para desenvolver com seus alunos.
Aliás, o desenvolvimento dessa atividade lúdica e o preenchimento da planilha sobre o perfil da sala ficaram como tarefas para os professores desenvolverem com suas turmas e apresentarem no próximo encontro. E você já fez os registros?
Seguem abaixo as cópias dos arquivos. Se você cursista ainda não os possui, entre em contato com seu orientador de estudos!
Roteiro para o planejamento da Atividade Lúdica
Eixo(s):
|
Direito(s)
de aprendizagem:
|
Objetivo(s):
|
Organização
da turma:
|
Recursos
materiais, físicos:
|
Tempo:
|
Desenvolvimento:
|
Avaliação:
|
Instrumento
de avaliação:
|